terça-feira, 13 de maio de 2008

Querido rádio

Dia de homenagear um velho companheiro, meu e de milhares de brasileiros, que anda esquecido pelas novas gerações. Nos saudosos tempos em que eu era aluno da ECO, participei de um projeto saudavelmente maluco chamado Radinho Feliz, que era gravado no estúdio da Facha. Meu primeiro "emprego" foi um estágio não remunerado na hoje falecida rádio Imprensa FM, durante três meses, em 1986. Se puxar bem mais pela memória, o rádio teve participação importantíssima na minha infância e adolescência, desde os tempos em que ouvia o programa de Haroldo de Andrade - por tabela, já que a audiência principal era de minha mãe - até as transmissões de futebol da Rádio Globo, com Valdir Amaral e Jorge Curi, enquanto eu não tinha idade para ir ao sempre superlotado Maracanã, passando pelos programas de Beatles na 860 Mundial (com Big Boy) e Imprensa e Del Rey (com Mário Márcio, Aldo Gimenez e a turma dos fã-clubes). E, não podia faltar, a inesquecível Eldo Pop, que me iniciou no rock progressivo. Em 1977, era muito mais difícil do que é hoje para uma criança de 12 anos ir a um show de rock. Não vi o Genesis no Maracanãzinho. Mas ouvi tudo na Eldo Pop. Longa vida, pois, às caixinhas que falam.

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