sábado, 31 de maio de 2008

Que graça tem se não secar?

Tenho um grupo de amigos queridos, da época da ECO-UFRJ, que criou um espaço de troca de e-mails chamado Panelinha. Nele, fala-se de tudo, quase sempre com muito humor.
Esta semana, o tema principal foi a secação dos torcedores. Um tricolor da Panela ficou chocado (ofendido?) porque a maioria dos rubro-negros está secando o Fluminense torcendo pelo Boca Juniors.
Ora, que graça tem o futebol se não puder zoar os amigos? Se todos fizerem uma corrente pelo "futebol do Rio", quem serão as vítimas das brincadeiras da torcida do Fluminense? Os argentinos? Nada, estão muito longe. Tem de ser os flamenguistas mesmo. E se o Boca vencer, os tricolores serão ironizados pelos vizinhos. É assim o futebol, desde que ele nasceu. Se for diferente, fica muito chato.

Dogmas a serem quebrados

Em algumas redações surgem regras, que ninguém sabe quem as criou, mas que passam a ser utilizadas sem questionamento. É uma palavra que não pode ser usada, ou um procedimento que não deve ser utilizado "porque o chefe não quer" - mas em 90% dos casos, o chefe nem sabe que aquilo é feito desta ou daquela maneira.
No futebol é a mesma coisa. Criou-se uma lei que o craque do time, ou o jogador que ganha mais, não pode ser contestado e pode fazer o que lhe der na telha. Muitos treinadores seguem essas "regras" e quebram a cara. Quarta-feira, Antônio Lopes, mesmo com toda a sua experiência, vacilou ao não impedir Edmundo de bater o pênalti contra o Sport. Ele não sabe bater pênalti. Quando acontece, dificilmente é defesa do goleiro, ou trave, ou rente a esta. A bola geralmente passa muito longe da baliza.
Assim como os adolescentes, alguns craques precisam que se lhes dê limites, que alguém com autoridade diga "não".
O erro de Lopes quase acabou com a carreira de um excelente jogador como Edmundo. Ele pode não só jogar até dezembro, mas, com a bola que vem batendo, até mais uma temporada. Só não pode bater pênalti.

sábado, 24 de maio de 2008

Eletrônica

Como, se não me engano, está no meu perfil, sou um verdadeiro democrata com relação a música. Tem de ser um gênero de baixíssima qualidade para eu não gostar ou, pelo menos, não ouvir atentamente. Música eletrônica não é das minhas favoritas, mas há no gênero algumas coisas interessantantes.
Um exemplar desses é o disco 1999, do Prince. Mais hipnótico estou para conhecer. Para os adeptos de eletrônica, é imperdível.

Esculacho com Kaká

Há algum tempo, o mal-humorado Dunga declarou aos quatro ventos que a Olimpíada não tinha a mesma importância das Eliminatórias. Agora, ele, com a chancela da CBF, vem insinuar que Kaká não estaria fazendo o suficiente com a diretoria do Milan para conseguir sua liberação.
Ora, bolas, Dunga e CBF! Isso é evidentemente uma negociação de cúpula. Como é que o Kaká vai bater de frente com quem lhe paga o salário e com quem ele tem contrato com uma série de deveres? Olimpíada não é competição Fifa, o Milan libera se quiser.
Mas... sempre o "mas". Justiça seja feita: é fato que a maioria dos nossos jogadores que atuam na Europa não dão a mínima para atuar em jogos que não sejam em datas-Fifa. Nesse ponto, dá inveja dos argentinos, que vibram a cada convocação e vão até as últimas possibilidades para serem liberados por seus clubes.

A felicidade tem três cores

Não há condição melhor no mundo por estes dias do que a de torcedor tricolor. A participação do Fluminense nesta Libertadores já deu aos seus aficcionados pelo menos duas noites gloriosas no Maracanã. A primeira, na goleada de 6 a 0 sobre o Arsenal, da Argentina, com direito a show de Dodô. E a segunda, épica, de fazer Nélson Rodrigues se remexer na tumba, contra o São Paulo.
Agora, a situação continua boa. Se o time for eliminado pelo Boca, os tricolores podem até ficar um pouco tristes, mas, lá no fundinho, todos sabemos que os argentinos são favoritos pelo descomunal peso de sua tradição em competições internacionais eliminatórias. É algo esperado. Mas se o Fluminense conseguir passar, certamente sua torcida terá mais um noite de maravilhosas loucuras daqui a duas quartas-feiras.
Minha mulher, Lu, comentou quarta-feira: "Depois dessa vitória sobre o São Paulo, o Fluminense não precisa fazer mais nada este ano". É isso aí. Imagine se fizer mais...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Imprensa e Mano que vacilam

Alguns colegas reclamam de alguns técnicos e jogadores que não dão entrevistas, ou são evasivos nas mesmas, ou falam sempre o básico e superficial. Mas alguns desses mesmos colegas não ajudam. Esta semana, Vanderlei Luxemburgo foi chamado ao programa Arena Sportv, onde foi instigado a falar sobre o Corinthians e Botafogo. E falou. Qual é o problema? E ainda alertou que não estava dando pancada em ninguém, nem se metendo no trabalho dos outros. Correto. O que ele fez de errado? Nada.
Menos para o mal-humorado do Mano Menezes, que ficou bravo porque alguém comentou sobre o seu time. O que Mano deveria entender, já que não é desprovido de intelecto, é que o termo "seu" não é literal. O Corinthians não pertence a Mano, e nem o time que ele "apenas" treina. A reação de Mano pode indicar duas coisas: ou um complexo de inferioridade com relação a Vanderlei (que destrinchou o Corinthians e disse coisas que talvez nem Mano soubesse) ou de superioridade (quem é esse ser menor para destrinchar o que um gênio como eu criei?). Ambas as hipóteses são lamentáveis.
Quem também vacila é a imprensa, que usou as palavras de Vanderlei (que também não é um santo, mas que desta vez é totalmente inocente) para ir provocar Mano e Cuca. Depois reclamam...

sábado, 17 de maio de 2008

Cuidado, Caio Júnior

O novo técnico do Flamengo, Caio Júnior, e qualquer um que fosse, precisa de um tempo para mostrar trabalho e de tranqüilidade para conseguir isso. Tem todo o direito de escolher um time titular diferente do de Joel Santana, e ninguém deve cobrar resultados imediatamente. Mas... me parece um risco adotar um sistema com três zagueiros no jogo deste domingo, contra o Grêmio. Primeiro porque um desses zagueiros é Leonardo, que já deu mostras suficientes de que não tem talento para jogar no Flamengo. Esquema com três zagueiros só é bom quando se tem três ótimos zagueiros e não dá para barrar nenhum.
Mas, principalmente porque o sacrificado para a entrada de Leonardo foi Toró. Perguntem a qualquer jogador do meio para trás do time do Flamengo e ele lhe dirá que Toró deve ser titular. A performance da equipe é muitíssimo melhor com Toró, são números. Com Toró no time, a defesa respira e os meias adversários não. Ele faz o trabalho sujo de correr como um louco, fungar no cangote dos rivais até retomar a bola. Se Caio Júnior barrar Toró vai se dar mal. Ainda mais se a desculpa for que o jogador tem baixa estatura. Ah, tá. Então com Caio Júnior Romário seria baba?

O senhor das águias

Embora em escala um pouco menor do que a música, também o cinema é uma paixão bastante presente em minha vida. E filmes, como qualquer outro produto cultural, pode ter qualificações boas e ruins de pessoas diferentes, e até da mesma pessoa, dependendo do momento que o vê. Uma dica para quem gosta do cinema que se fez nos anos 80: A breed apart, com Rutger Hauer. Filme sem maiores pretensões, tem uma mensagem ecológica legal. Vale a pena catar nas locadoras ou na grande rede.

Polícia

Não dá para gostar de rock e passar o fim de semana sem ouvir The Police. Felizmente Deus me deu saúde para ver o trio ao vivo, no Maracanã, em dezembro. E felizmente naquela apresentação, na qual os caras mostraram que ainda mandam um bocado bem, o repertório veio carregado de Synchronicity. Ô CD bom. Não deixem de reouvi-lo estes dias.

Entre as canetas - Na recepção

Cobri a Copa América de 91, no Chile, na qual o Brasil foi vice-campeão sob o comando de Paulo Roberto Falcão. Ao chegar ao hotel, em Viña del Mar, onde o Brasil disputou a primeira fase, fui fazer o check-in. Ao perceber que eu era brasileiro, o recepcionista me pediu ajuda. Ele me mostrou a ficha de check in de um companheiro fotógrafo do jornal O Globo, que acabara de chegar. O problema é que o recepcionista não conseguia entender o que estava escrito. Não era para menos. Na ficha, lá estava:

NOMBRE: Fulano de tal (este Entre as Canetas não está aqui para esculachar amigos).
APELLIDO (sobrenome): Baleia (fictício).
FIRMA (assinatura): O Globo.
FECHA (data): Às 21h30, com segundo clichê a 0h30.
DIRECCIÓN (endereço): Doutor Roberto Marinho.

Foi a mesma criatura que, no dia seguinte, no almoço, pediu ao garçom "una Cueca-Cuela". Para logo corrigir: "Una non. Dunas."

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Rochas vermelhas

Para os roqueiros que curtem anos 80: ontem revi o vídeo do U2 Live at the Red Rocks, de 1983. Show de vitalidade dos então jovens Bono, Larry, Adam e Edge. As dedilhadas de Edge - na guitarra e no piano - nas aberturas de Sunday bloody Sunday e New Year's day são riffs com a cara daquela década. Não estou exagerando ao achar que eles estão para os 80 assim como o riff de abertura de Satisfaction, de Richards, está para os 60.

Dados na mesa

O 1 a 0 do São Paulo no Fluminense foi justo. Até porque, depois de anos vendo jogos de futebol, justiça nesse esporte, para mim, é para quem coloca mais bolas na rede. Para o tricolor carioca, pouco mudou. A torcida tem mais é que fazer fila, comprar ingresso e lotar o Maracanã. Os paulistas continuam sendo, como antes do jogo, favoritos. Mas o jogo de quarta-feira terminar 2 a 0 para o Flu é a coisa mais normal do planeta.
Na Copa do Brasil, deu Botafogo x Corinthians e Sport x Vasco. Outra parelha sem favoritos, os times são muito equilibrados. O Vasco poderia ser, como no Estadual, considerada a quarta força - principalmente porque há algum tempo São Januário deixou de ser fator decisivo. Mas Leandro Amaral consegue, sozinho, erguer o time ao mesmo patamar dos outros. Palpite de final? Botafogo x Sport.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Querido rádio

Dia de homenagear um velho companheiro, meu e de milhares de brasileiros, que anda esquecido pelas novas gerações. Nos saudosos tempos em que eu era aluno da ECO, participei de um projeto saudavelmente maluco chamado Radinho Feliz, que era gravado no estúdio da Facha. Meu primeiro "emprego" foi um estágio não remunerado na hoje falecida rádio Imprensa FM, durante três meses, em 1986. Se puxar bem mais pela memória, o rádio teve participação importantíssima na minha infância e adolescência, desde os tempos em que ouvia o programa de Haroldo de Andrade - por tabela, já que a audiência principal era de minha mãe - até as transmissões de futebol da Rádio Globo, com Valdir Amaral e Jorge Curi, enquanto eu não tinha idade para ir ao sempre superlotado Maracanã, passando pelos programas de Beatles na 860 Mundial (com Big Boy) e Imprensa e Del Rey (com Mário Márcio, Aldo Gimenez e a turma dos fã-clubes). E, não podia faltar, a inesquecível Eldo Pop, que me iniciou no rock progressivo. Em 1977, era muito mais difícil do que é hoje para uma criança de 12 anos ir a um show de rock. Não vi o Genesis no Maracanãzinho. Mas ouvi tudo na Eldo Pop. Longa vida, pois, às caixinhas que falam.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Entre as canetas 2

Telê Santana foi um treinador brilhante, e teria a unanimidade merecida se tivesse conquistado uma Copa do Mundo. À competência somava-se uma sensibilidade e generosidade reconhecidas por todos quanto trabalharam com ele. Mas não era perfeito, fato comprovado quando se mostrava um tanto ranzinza com a imprensa e com quem o contestava. Em 1989, no Flamengo, um repórter de rádio entrevistava o então jovem zagueiro Rogério, que acabara de perder a posição para um já decadente Dario Pereyra. A conversa se dava bem na entrada do vestiário da Gávea. Telê estava a dois passos da porta quando ouviu a última pergunta feita em alto e bom som, característicos dos radialistas, ao jogador:
- Rogério, aqui no Flamengo a corda sempre arrebenta do lado mais fraco?
O zagueiro não teve tempo de responder. Telê partiu para cima do repórter e só não o agrediu porque a turma do deixa-disso, à qual eu integrava, não deixou.

Primeiras impressões

Sobre a abertura do Brasileirão:

1) O Flamengo tem time para brigar pelo título.
2) O Palmeiras também. A derrota para o Coritiba é só para que Vanderlei Luxemburgo dê a volta por cima e se valorize ainda mais.
3) O Cruzeiro também.
3) Botafogo, Inter, Vasco, Sport, Atlético-MG, São Paulo, Fluminense e Santos não estão nem aí para o campeonato - e o Corinthians só está aí porque a Série B é prioridade. E vão demorar a estar. Só o farão umas duas ou três rodadas após seus últimos jogos na Copa do Brasil e Libertadores. Agora é a hora de os outros grandes -leia-se os três citados nas primeiras notas, mais o Grêmio - acumularem gordura.
4) A Portuguesa não toma jeito. Não pode estar ganhando de 5 a 2, em casa, do Figueirense, e deixar empatar.
5) O Ipatinga vai cair.

Pontos G

Para começar bem mais uma semana, algumas dicas musicais cujos protagonistas casualmente começam com a letra G. Para a turma da MPB, o CD Plural, da Gal, de 1990, tem a baiana na conhecida boa forma vocal, excelentes arranjos e uma versão muito legal de "Begin the begine". Quem é mais chegado ao pop pode matar a saudade dos anos 80 com "Faith", de George Michael, privilegiando a excelente "Hand to the mouth", uma das menos divulgadas do álbum. E, last but not least, para os progressivos como eu, The lamb lies down on Broadway, do Genesis. É grande, em duração e qualidade. Se você estiver sem tempo, ouça e se emocione apenas com "The carpet crawlers". Uma ótima semana a todos!!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Como é gostoso o futebol

Nesta e nas próximas semanas, além de editar o caderno de esportes do JB, estou dando aula no curso de jornalismo esportivo da Fundação Mudes. As aulas são na Rua México, no Centro, e começam às 9h30. Nesta quinta, no trajeto de minha casa até o curso, ouvi pelo menos umas cinco referências ao Flamengo 0 x 3 América. Eram, evidentemente, torcedores dos outros grandes do Rio zoando os rubro-negros e vibrando como há muito tempo não faziam, por causa da catástrofe que atingiu o coirmão. Apesar de em minhas veias o sangue que corre ter o preto com o vermelho, não pude evitar boas risadas nesse trajeto. O que confirmou a minha certeza de que isso é o grande segredo do futebol: a gozação, a zoação, a integração que esse esporte promove entre os homens - quando estes têm espírito esportivo. Se não fosse isso, não teria a menor graça vencer ou perder, ser campeão ou ir dormir com uma surra de 3 a 0 nas costas.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Let me try again

Como está lá no meu perfil, posso dizer que música é minha vida na medida em que, sem ela, viver não teria a mesma graça. Assim, para que meus leitores tenham dias melhores e mais agradáveis, darei sempre neste espaço algumas dicas de sons. Hoje o dia é de Premiata Forneria Marconi, excepcional banda de rock progresivo dos anos 70. Este último fim de semana estive em Buenos Aires e lá comprei o CD Live in USA. Pra quem gosta do gênero, os caras mandam muito bem ao vivo. Quem for do pop, o CD do dia é do bom e velho "The voice", mais conhecido como Frank Sinatra. O disco de 1973 "Ol'blue eyes is back" tem ótimos arranjos, Sinatra está no melhor de sua forma vocal e pode-se matar saudades do clássico "Let me try again".
Boa viagem.

Vai depender, vai depender, vai depender do que o Flu vai querer

Se o Fluminense jogar contra o São Paulo (não creio que o Nacional apronte hoje à noite) o que jogou nos dois jogos contra o Nacional de Medellín e na final da Taça Rio, o sonho do título da Libertadores acaba daqui a duas partidas. Não há como bater o tricolor paulista com essa bolinha que o carioca está jogando. Além de mal tecnicamente, o Flu é um bando, os meias não sabem o que fazer com a bola, não há um padrão, e a única jogada que parece ensaiada são as bolas alçadas na primeira trave em faltas ou escanteios. Estou dizendo, com isso, que o time carioca, tal qual o peru de Natal, está eliminado de véspera? NÂO. A mudança desse quadro e a ida à semifinal passam pela melhoria técnica de jogadores como Washington, Conca, Arouca e, principalmente, Thiago Neves. Esses são nomes capazes de, sozinhos, mudar um jogo. Está, pois, nos pés deles.

Coerência zero

Todo e qualquer ser humano tem o direito de errar e de ter uma segunda chance. No caso do meia Carlos Alberto, que está chegando ao Botafogo, seria a 300ª chance, mas vá lá que seja. O ponto de interrogação que surge é com relação à coerência da diretoria alvinegra e do técnico Cuca - se é que ele pediu ou concordou com essa contratação. Apenas para citar um caso, o meia Zé Roberto (de estilo de jogo semelhante ao de Carlos Alberto) foi afastado umas duas vezes por indisciplina. O Botafogo de Cuca tem como uma de suas marcas a união dos jogadores, a devoção destes ao técnico, e o pavor a jogadores-problema. E aí o reforço escolhido para integrar esse elenco é Carlos Alberto? Estranho, não? Tomara que dê certo...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Tempo perdido

Por mais que o trabalho de Joel Santana seja admirável à frente do Flamengo, a diretoria perde tempo tentando fazê-lo desistir do projeto com a seleção da África do Sul. Joel cometeria uma insanidade se perdesse a chance de disputar uma Copa do Mundo - sem contar a questão financeiro. Não bastasse isso, do jeito que as coisas funcionam no futebol brasileiro, ainda que ele ganhasse a Libertadores, nada garantiria que, depois de quatro ou cinco pancadas no Brasileiro - algo perfeitamente possível dado o equilíbrio da competição, ele seria demitido pelo Flamengo sem a menor cerimônia. E aí, nem uma coisa, nem outra.
Como Joel não é insano, não vai ficar. E a diretoria do Flamengo tem de trazer o mais rápido possível o sucessor.