terça-feira, 8 de abril de 2008

Regulamento paulista

Hoje tive, mais uma vez, o prazer de participar do Redação Sportv, comandado pelo camarada Marcelo Barreto. Um dos temas comentados foi o local do segundo jogo entre São Paulo e Palmeiras, pela semifinal do Campeonato Paulista. Acho que o local ideal é, de fato, o Morumbi (por segurança, conforto, vantagens financeiras e bom senso). Mas não tenho dúvidas de que o Palmeiras precisa concordar com tudo isso. O regulamento diz que o mando é da Federação Paulista. Erro crasso. Se o Morumbi é do São Paulo e o São Paulo sempre chega, deveria estar explícito que as semifinais seriam disputadas NO MORUMBI. Aí não haveria dúvida. Será que é tão difícil assim antecipar problemas? Do jeito que está, a Federação pode marcar onde quiser. Mas o Palmeiras tem todo o direito de ficar aborrecida caso tenha de jogar onde não gostaria de fazê-lo.

Queridos amigos

A minissérie da Globo já acabou, mas aqui nunca acaba a vontade de homenagear os tantos amigos que já fiz na vida. Hoje reservo um carinho especial ao caro Sidney Garambone, a quem admiro desde os tempos da ECO - UFRJ, nos anos 80, e com quem só faço aprender desde quando trabalhamos só na mesma empresa (o JB), na mesma editoria de esportes (O Dia, ele editor, eu repórter), na mesma cobertura (Copa da Alemanha, ambos no time dos verdinhos da Globo), e na mesma função (ele, editor do Esporte Espetacular, da Rede Globo, eu editor de esportes do Jornal do Brasil). Garamba me citou em seu "Garamblog" no GloboEsporte.com. Doces palavras, valeu mesmo, Garambinha. O Entre as Canetas não tem ainda tanta audiência. Mas é tão sincero quanto.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Créu nunca mais

Assino embaixo quantas vezes forem necessárias a iniciativa de meu amigo Marcelo Barreto, apresentador do Sportv, que promete, a partir de agora, referir-se à tal Dança do Créu, quando reproduzida dentro dos gramados, como gesto obsceno. É exatamente o que isso é. Uma obscenidade. Já ouvi defensores do mau-gosto dizendo que essa é uma postura moralista. Prefiro definir como respeito ao outro, respeito a qualquer ser humano que não vai ao estádio para ser agredido.
O torcedor na arquibancada também xinga, faz gestos para o campo. Mas no contexto do evento, ele é um anônimo. O jogador é protagonista. Se ele festeja um gol tirando a camisa, fazendo gestos com a mão no ouvido respondendo silenciosamente às provocações rivais, dando socos no ar, tudo bem, faz parte da festa do futebol.
Mas postar-se diante da torcida rival, jogando para frente e para trás a genitália, simulando um ato sexual em que os passivos são os homens, mulheres e crianças que pagaram ingresso, deveria valer expulsão e autuação como atentado ao pudor.