quinta-feira, 3 de julho de 2008

Quem fala demais dá bom dia a Cevallos

De todos os jogadores de futebol e/ou treinadores com quem convivi em 20 anos de jornalismo esportivo, Renato Gaúcho seguramente é um dos poucos por quem tenho mais do que respeito, mas admiração e amizade. Ele é um dos sujeitos mais generosos que conheci, e o melhor é que não faz propaganda disso. Já o vi ajudar desde jogadores a roupeiros e até jornalistas.
Primeiro assoprei, agora a mordida: Renato precisa, para seu próprio bem, diferenciar as conversas em off, o bate-papo com os jornalistas mais chegados, das entrevistas, principalmente as gravadas. Algumas coisas que diz ultrapassam de longe o incentivo ao seu time ou a demonstração de confiança em seu grupo de atletas. Soam, isso sim, como marra, como menosprezo nem tanto ao rival, mas à imprevisibilidade de um jogo de futebol. Isso faz com que, após uma trombada como a que o Fluminense levou do destino, os holofotes se voltem à ele e muitos, por mero revanchismo e picuinha, lembrem que cada promessa que Renato fez e não pôde cumprir porque três jogadores bateram seus pênaltis de maneira patética, facilitando o trabalho da "peneira" Cevallos. Com a palavra, meu caro amigo Portaluppi...

Um comentário:

Gustavo Loio disse...

Grande Gonza,
Apesar de vascaíno, torci pelo Flu contra a LDU.
Mas, confesso, não seria nada bom ter que aturar a marra do Renato Gaúcho, caso o Flu ficasse com o título.
Já imaginou ele se proclamando 'o melhor das Américas'?
Seria demais...
Abraço!